Donald Trump é eleito presidente dos EUA e brasileiros criticam o resultado

Durante campanha, uma das promessas do presidente eleito era de deportar imigrantes ilegais do país

Donald John Trump foi eleito o 45° presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira (9). Segundo a BBC, o empresário republicano terminou com 290 colégios eleitorais e a democrata Hillary Clinton com 228. Para ser eleito, o candidato devia alcançar 270 colégios eleitorais.
O resultado não foi bem aceito por várias pessoas pelo mundo. Protestos ocorreram durante a semana e críticas não foram poupadas por artistas nas redes sociais. A cantora Lady Gaga postou em sua conta no Twitter “O caos nos EUA é o resultado da campanha irresponsável de Trump. Ele não é um modelo a se seguir, olhe para essa confusão que ele criou. #AmorSuperaÓdio”
Os protestos estão acontecendo por todo o país e estão tomando proporções assustadoras. São vários relatos de violência cometidos contra os eleitores de Trump. Segundo o G1, um manifestante foi baleado em Portland enquanto protestava. Um homem não identificado saiu do carro e disparou contra os manifestantes. A vítima foi levada ao hospital sem correr o risco de morte.

Machismo

Lenisse Guimarães é imigrante brasileira residente do estado do Havaí. Ela diz desaprovar Donald Trump como presidente. “Primeiro pela postura machista, preconceituosa e xenofóbica dele. Acredito que uma pessoa assim vai totalmente contra os ideais americanos” critica Lenisse. Donald Trump possui uma má reputação com as mulheres por conta de seus discursos machistas. Durante a campanha presidencial, um vídeo obtido pelo jornal The Washington Post vazou e foi transmitido por diversos canais de televisão. No vídeo, o candidato republicano faz comentários obscenos sobre mulheres. O vídeo repercutiu também nas redes sociais onde Hillary Clinton se posicionou dizendo em seu Twitter “Isso é horrível. Nós não podemos permitir que este homem se torne presidente.”
Apesar de bilionário e sendo um empresário de bastante sucesso, Donald Trump não tinha ligações políticas antes de anunciar sua candidatura à presidência dos Estados Unidos se tornando uma preocupação não só na questão moral, mas também administrativa. “Segundo, e talvez o que mais me dá medo, é que ele não é um político, ele é um empresário. Não sabemos o que ele fará na presidência. Ele não tem histórico político, então ele é uma incógnita total.” diz Lenisse.
 “Se ele fizer o que prometeu na campanha, será ruim para os imigrantes. Tanto para os que já estão lá, quanto para os que querem ir.” diz Sam Peixoto, professora e tradutora que morou mais de dois anos nos EUA. Uma das promessas que Donald Trump fez durante a campanha foi de deportar qualquer imigrante sem documentação do país. Durante uma entrevista recente à CBS no programa “60 Minutes”, o presidente eleito prometeu deportar desde já até três milhões de imigrantes. Em relação à economia, Trump também preocupa quanto às relações comerciais com o Brasil. De acordo com o site do Itamaraty, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, tendo o fluxo de comércio bilateral superando US$ 50,5 bilhões em 2015 e continuam a ser o país com maior volume de Investimento Externo Direto (IED) no Brasil, com estoque no valor de US$ 116 bilhões, até 2013.

http://www.cbsnews.com/news/president-elect-trump-says-how-many-immigrants-hell-deport/

http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/ficha-pais/5120-estados-unidos-da-america

http://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2016/noticia/2016/11/protesto-anti-trump-entra-na-3-noite-nos-eua-manifestante-e-baleado.html

Mercado de franquias se mostra uma opção mais segura de empreendimento

O mercado de franquias vem crescendo nos últimos anos. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franquias), em 2015 o Brasil teve um crescimento de 8,3% totalizando um faturamento de R$ 139.593 bilhões. Empresários encontraram nesse mercado uma forma segura de empreender sem serem prejudicados. Em novembro de 2014 foi inaugurado em Rio Verde o Buriti Shopping. Não demorou muito para que várias franquias se estabelecessem no novo centro comercial. A inauguração foi grande e quem conseguiu um espaço pôde se sentir realizado.

“Observa-se o crescimento de franquias relacionadas aos serviços de alimentação, principalmente com a alimentação saudável, por conta da preocupação com a melhor qualidade de vida e bem estar. São franquias que podem ser montadas em praças de alimentação onde têm a grande circulação de consumidores.” diz o professor e economista Lindomar Almeida. Ele ainda complementa “Um setor similar que tem crescido bastante é o de cuidados pessoais, embelezamento, cosméticos e nutrição devido à preocupação com a imagem nos dias de hoje. Essas empresas estão procurando cada dia mais se expandir no mercado.”

Segundo o professor, duas coisas são importantes para uma empresa entrar no mercado de franquias “Uma pesquisa do quanto esse negócio será absorvido por outros mercados e avaliar o quanto será necessário de investimento para poder despender”. Essas medidas valem tanto para a empresa que deseja se tornar franqueadora, quanto para quem quer se tornar um empresário franqueado. “Pesquisar qual o risco que ele tem ao investir em uma marca já consolidada. Uma avaliação é necessária para saber se ele tem recursos ou se terá que buscar de terceiros. Depois disso, avaliar o retorno que receberá ao investir.” afirma Lindomar.

A dúvida que fica na cabeça de muitos empreendedores é: por que empreender em uma franquia? Segundo o professor “Empreender em um novo negócio pode ser arriscado. O processo para se estabelecer no mercado é longo. Todo o investimento em publicidade e marketing pode gerar gastos muito altos para um negócio ainda não consolidado. A vantagem de se investir em uma franquia é a segurança que a marca já conhecida traz. Nesse caso, o gasto para conseguir ser notado no mercado é muito menor. Basta o empreendedor fazer uma pesquisa e avaliação para identificar a viabilidade deste investimento.”

É necessário, o franqueado, saber qual o grau de conhecimento ele tem sobre o negócio em que irá se aventurar. Muitos empreendedores se arriscam em um ramo de negócios que não possuem o mínimo de conhecimento apenas por ser um serviço ou produto já consolidado no mercado. Acabam por terem prejuízos, isso se não vão à falência. É necessário nesse caso um especialista na gerência. Uma pessoa que entenda e possua boa gestão de negócios no ramo.

Segundo o SEBRAE, o Brasil tem evoluído mais do que a média de outros países no setor de franchising, crescendo constantemente por mais de uma década. Só em 2015 o faturamento brasileiro subiu para R$ 139,6 bilhões. Em 2012 o crescimento começou a dobrar.

Fonte: Associação Brasileira de Franchising (ABF)

Segundo dados do site do SEBRAE, nos últimos dez anos, o número de redes de franquias saltou de 600 para 2.031, um crescimento de 238%, colocando o Brasil em quarto lugar no ranking mundial, atrás apenas da Coréia do Sul (2.400 marcas), Estados Unidos (2.300 marcas) e China (2.200 marcas.

Fontes:

Professor e Economista Lindomar Almeida

Associação Brasileira de Franchising (ABF)

http://www.sebraemercados.com.br/o-crescimento-do-setor-de-franquias-no/

Matéria: João Augusto Rodrigues Cardoso

O mundo globalizado e suas maravilhosas consequências

Até a metade do século XX não era possível imaginar um mundo globalizado como o de hoje. Nossos avós nem sonhavam com as possibilidades que o novo século traria. Comprar coisas em outro país sem sair de casa e receber na outra semana é uma realidade muito recente. Assistir filmes, séries e programas de outro país ao vivo sem esperar meses para ser lançado no país era um desejo, mas não se imaginava como poderia acontecer.
É claro que com essa globalização, problemas surgiram. O consumismo atingiu as pessoas. A ideia de diversos produtos importados em mãos é algo tentador, difícil de resistir. Um celular novo para substitui aquele que foi comprado há um ano, uma peça de roupa nova para dez que você ainda nem usou, um carro que chega a 300 km/h para andar no limite de 50 km/h. Todas essas coisas são maravilhosas, mas ninguém se preocupou em contar a verdade: ninguém precisa delas.
Mas a globalização não é uma vilã. Na verdade ela mais ajuda do que atrapalha. É ótimo estudar um novo idioma e conversar com alguém do outro lado do mundo. Passar e receber conhecimento entre culturas diferentes é algo de interesse de todos. É divertido ver um coreano experimentando iguarias brasileiras ou um brasileiro discutindo as eleições nos Estados Unidos. Quem não se interessa por essa maravilha do mundo moderno, fica para trás.